Said Maani - Advogado Trabalhista |
Muitas
vezes recebemos clientes transtornados com acontecimentos profissionais
e pessoais, com uma angústia irreparável, ao menos é assim que chegam.
Quando
perguntamos, o que lhe trouxe até o escritório, o que podemos ajudar,
então começa o tornado de problemas, indagações e transtornos sociais.
Constata-se
que o advogado é um "psicólogo" de primeira frente, ouve as mazelas, os
problemas e tenta acalmar o cliente e talvez trazer solução jurídica.
Essa é a nossa vida diária, pelo menos de grande parte dos colegas
advogados.
Aprendi que a paciência é uma virtude que qualquer
profissional deve desenvolver se desejar ter um atendimento de
qualidade, pois a cliente é como uma pedra preciosa que precisa ser
lapidada, para alcançar sua plenitude de satisfação ou ao menos entender
qual é de fato o problema.
Anos de experiência na área
trabalhista, familiar e contratual percebi que as mazelas da clientela
são diferenciadas, porém há uma característica que é convergente na
grande maioria dos clientes, o DIÁLOGO.
Ou a falta do DIÁLOGO entre as pessoas, justamente isso que leva, na maior parte das vezes, ao litígio judicial (um terceiro juiz para resolver/decidir sobre os problemas gerados pelas próprias pessoas).
E
isso ocorre diariamente com todos nós. Queremos que nossos problemas
não existissem ou que alguém os resolve por nós. É do ser humano a
tendência de fugir dos problemas ou deixar para lá.
Um família que
não se comunica ou um pai com o seu filho que não dialoga os
sentimentos, o patrão com seu empregado (vise versa), são exemplos da
necessidade de treinar nosso DIÁLOGO e COMUNICAÇÃO.
Veja, o ser humano, como um todo, tem o PODER
da comunicação, o único ser vivo na Terra que tem essa habilidade de se
comunicar e raciocinar e refletir sobre as palavras e atitudes, e é o
único que tem o livre arbítrio de escolher usar ou não esse PODER.
Quero
trazer a reflexão que, nos mais das vezes, as questões nos trazidas
pelos clientes são resolvidas com diálogo, com uma conversa, tentativas
de conversa, de ceder as vontades próprias para o benefício do outro.
Percebi, também, que somos educados desde a tenra idade a buscarmos o que de DIREITO,
e não importa o que aconteça, "queremos o que de direito" é isso que
aprendemos com nossos pais, aprendemos na faculdade de ciências jurídica
e é o que aplicamos na nossa vida.
Contudo, esse pensamento, leva a não comunicação,
pois se uma pessoa tem a certeza que tem direito e outra tem a certeza
que também tem direito, pura e simplesmente assim, gera conflito e,
consequentemente, litígio, necessitando de um terceiro (juiz) para
solucionar o impasse, o que ocasiona uma patologia social
que nem todos conseguimos enxergar, pois achamos natural conflitar
pelos nossos direitos individuais, independentemente de qualquer
consequência.
Nosso escritório, enxergando essas situações, adotamos algumas regras que queremos compartilhar, que é:
a)
Antes de falar ao cliente quais seus direitos e que ele deve entrar na
justiça, entender melhor qual é a origem do conflito e propor soluções
amigáveis;
b) Tentar sempre conversar com a outra parte (parte adversa) para entender o outro lado e mediar uma possível solução amigável;
c)
Explicar ao cliente a possibilidade dele mesmo conseguir solucionar
seus problemas com a outra parte e que a justiça somente deve ser
acionada em casos de extrema necessidade, quando não há opção para o
diálogo.
É claro que há casos que é necessário a intervenção
judicial ou até policial para solucionar alguns problemas, porém a
grande maioria conseguimos com o DIÁLOGO.
Outro
ponto de destaque é a contribuição da área de Comunicação Social dos
Tribunais para a solução dos conflitos coletivos. Segundo a secretária
de Comunicação Social do TST,
Patrícia Resende, a área pode ter uma atuação estratégica para que a
informação chegue à categoria. Os canais de divulgação institucional,
como o site oficial e a transmissão e a divulgação de informações por
redes sociais, rádio e televisão, além do contato direto com veículos de
imprensa, podem facilitar a compreensão de propostas e acordos e
combater a desinformação “Nosso papel é evidenciar a atuação da Justiça
do trabalho na garantia de serviços essenciais”, concluiu.
É
desafiador sim, precisa de paciência sim, porém é gratificante conseguir
os honorários contratuais ajudando o cliente a resolver um problema sem
litígio.
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Said
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individual e coletivo é o motor de um bom empreendimento.